quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Em 2011 consegui realizar muitos sonhos com a sua ajuda (familia, amigos, profissionais da educação...).
Desejo que em 2012, esses sonhos voltem a florescer e permaneçam no coraçao de todos que reconhecem e respeitam o meu trabalho.

Feliz natal e Boas festas
carinhosamente, da blogueira, pedagoga/psicopedagoga Luciene F. S. Pessoa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SONHAR...

Fiquei sabendo que você cresceu E já não acredita mais em PAPAI NOEL. Como pode esquecer daquele tempo de criança, Onde a fantasia reinava ? O tempo em que você antes de se deitar, Colocava seu sapatinho na janela E acordava cedinho, na esperança de encontrar O presente que Papai Noel lhe deixaria ? Hoje seus sonhos são outros... Cadê a "sua " criança ? Perdeste-a ao longo da vida ? Não estará ela escondidinha no seu coração ? Procure-a ! Ela ainda vive dentro de você ! Não deixe que seus sonhos morram ! A fantasia nos faz viver, sonhar, DESEJAR... Coloque seu sapatinho na janela ! Faça seu pedido ! Talvez ele demore um pouco a se realizar Mas a vida já te ensinou que tudo tem seu tempo. E você já aprendeu a esperar, a ter paciência... Já aprendeu que se seu pedido não se realizar Pode já ser um grande presente, Pois, nem tudo que queremos é para o nosso bem Então, pegue seu sapatinho da esperança Coloque-o na janela do DESEJO E aguarde para que seus sonhos Se tornem realidade. Depois sorria, compreenda, de pulos E agradeça seu presente de Natal! E seja muito, muito FELIZ!!!!!!!!!!! A TODOS VOCÊS UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA DE 0 A 5 ANOS DE IDADE


Luciene Fermiano de Souza Pessoa



INTRODUÇÃO
Antigamente costumava-se atribuir à criança, toda culpa por seu fracasso escolar. Hoje, porém, já se reconhece que as dificuldades em aprendizagem não se dão no vazio, e sim em contextos, tanto situacionais, quanto interpessoais. Não podemos falar de dificuldades tendo somente a criança como ponto de referência: o "contexto" em que a criança se encontra precisa ser considerado. Assim, quer a família, quer a escola, podem ser grandes responsáveis pela determinação dos das dificuldades aprendizagem.
Considerando, que durante o processo histórico de desenvolvimento da sociedade houve um período de desqualificação da “instituição familiar”, ou seja, as famílias não tinham condições de dar as crianças uma educação formal, por isso, a maioria das famílias da classe pobre era a responsável pela educação informal dos filhos, e as camadas de classe alta, tinham tutores particulares. Mas com o tempo as instituições escolares passaram a ser responsável por grande parte da educação das crianças e os pais ficaram como simples coadjuvantes.
 No entanto, vê se a necessidade da participação efetiva da família, em estabelecer um vínculo entre a família e a escola, pois os professores em particular conhecendo quem são as famílias, as crianças com quem irá trabalhar e a realidade de cada uma delas, (referências, rotina, alimentação, saúde, historia de vida), terá maior aproveitamento, principalmente, no período de adaptação da criança e a família com a instituição.
A escola de hoje não basta mais ser a dona do saber, querer assumir todas as responsabilidades para si mesmas, pois o ambiente familiar também é peça fundamental e necessária na educação da criança, ou seja, os pais são os responsáveis legais e morais pela educação dos filhos.  Até porque, as mudanças sociais e tecnológicas a que o mundo está sujeito, requerem que a educação assuma um papel renovador.
O motivo que me levou a escolher o referido tema surgiu do contato diário que mantenho com crianças que dentre elas algumas não tem um bom desenvolvimento cognitivo esperado pela sua fase, aprendem mal, tem problemas de comportamento ou não se adaptam à escola de maneira satisfatória.
O projeto tem como propósito conhecer essas famílias e como essas influenciam no processo de ensino aprendizagem das crianças
A pesquisa em amostra será realizada na escola municipal Edson Ferreira de Carvalho do município de Nova Canaã do Norte, situado ao norte do estado de Mato Grosso, a aproximadamente 700 quilômetros da capital, Cuiabá.
 Contudo na prática sabemos que se não for bem trabalhado todos os aspectos necessários ao desenvolvimento da criança (cognitivo, físico, afetivo, ...), pode levar a criança a apresentar dificuldades de aprendizagem ou ate mesmos alguns transtornos no futuro. E na realidade ainda nem professores nem instituição estão sabendo lidar com essa realidade tão frequente no dia-a-dia.
Assim, dividi o trabalho em duas partes. A primeira refere-se a uma breve discussão a “Educação Infantil é coisa seria”, “conceito de aprendizagem”, “distúrbio de aprendizagem” e “família e aprendizagem”, ao qual destaquei aspectos centrais para compreensão dessa problemática. A segunda parte remete a uma discussão empírica, bem como os resultados obtidos com esta pesquisa.
O desfecho do trabalho refere-se sobre o que foi desenvolvido, as dificuldades encontradas, algumas pistas para intervenções baseadas em teorias pesquisadas no decorrer do trabalho.
1.0    A EDUCAÇÃO INFANTIL É COISA SÉRIA
 A Educação Infantil constitui hoje um segmento importante no processo educativo. Sua trajetória no Brasil tem mais de cem anos, mas só agora nas últimas décadas seu crescimento alcançou maiores significações.
A demanda por creches e pré-escolas bem como a resposta dos sistemas de ensino são práticas de ações comuns em diversos países. Vários fatores, como: o avanço do conhecimento científico sobre o desenvolvimento da criança, a participação crescente da mulher como força de trabalho nas indústrias, consciência social sobre o significado da infância e o reconhecimento por parte da sociedade, sobre o direito da criança a educação em seus primeiros anos de vida, sem esquecer que a constituinte foi um marco decisivo na afirmação dos direitos da criança incluindo a educação em creches e pré-escolas contribuíram para a expansão da educação infantil no mundo.
Como afirma Osteto (apud SCMITT, 2006, p.11), “tanto creche quanto pré-escola como instituições educativas, tem uma responsabilidade para com a criança pequena, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, a que requer um trabalho intencional e de qualidade”.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           
Sendo assim, a educação infantil é oferecida no sentido de complementar a ação da família, proporcionando condições adequadas de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança e promover a ampliação de suas experiências e conhecimentos.  Entretanto, a instituição de educação infantil se diferencia do ambiente familiar, uma vez que orientada pelo ideário educacional da autonomia, ao qual busca organizar seu espaço e sua rotina de modo a promover o desenvolvimento e aprendizagem da criança através de brincadeiras e de várias modalidades de interação social possíveis, além da interação adulto-criança.
O currículo da Educação Infantil deve levar em conta o grau de desenvolvimento da criança, pois segundo Xavier Filha (2007), à sociedade é caracterizada por uma grande diversidade social e cultural, por isso não existe um modelo padrão e único de família. Na atualidade a família não é aquela constituída unicamente por casamento formal. Existem em nosso meio social, diversos arranjos familiares ex: união de homossexuais, mesmo que ainda não seja reconhecido por Lei, a monoparentais, consangüíneo etc. Esses arranjos introduzem vários conceitos de família. Para Scoltt, (apud XAVIER FILHA, 2007), família significa ponto de inserção em que cruzam diferentes características. DIAS (apud XAVIER FILHA, 2007, p. 44), ressalta que “família é um espaço em que se atualizam as tensões sociais. È o espaço grupal onde se dá a aprendizagem social”, ou seja, para ele a família é um espaço de definições dos papéis vinculados aos gêneros (fem/masc).
Os vários conceitos de família presentes em nossa sociedade, destacado por Xavier Filha (2007), fazem com que na instituição de Educação Infantil o planejamento seja o primeiro passo a serem desenvolvidos para que se garanta sucesso no trabalho docente. Quem planeja, domina as atividades propostas em sala de aula e sabe aonde quer chegar e quais os meios necessários para alcançar os objetivos propostos pela escola.
Planejar é uma atitude de traçar, projetar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de interação de experiências múltiplas e significativas sem excluir ninguém neste sentido há que se abrir espaço de formação e possibilidade para todos (educadores, família e aluno).
Neste sentido a área da educação infantil, assim como qualquer outra área da Educação, necessita do desenvolvimento de um planejamento para garantir que as necessidades das crianças sejam atendidas. Neste contexto, somente por meio de um planejamento sistemático é que podemos definir objetivos e metas a serem alcançados ao longo do tempo, bem como priorizar o conhecimento e a interação participativa com a família. Atualmente “como planejar” um trabalho educativo para as crianças pequenas é uma busca constante um desafio a ser superado.

1.1- CONCEITOS DE APRENDIZAGEM
Ao estudar o tema da aprendizagem, observa-se que esta ainda não tem uma definição precisa, pois aprendizagem é um termo abrangente. A verdade é que, até o momento, a ciência não foi capaz de entender o que acontece no cérebro de uma pessoa quando ela aprende alguma coisa.  Porém, supõe-se que deve haver uma modificação qualquer no sistema nervoso, cuja natureza ainda não foi totalmente esclarecida. Assim, pela impossibilidade de observação direta, segundo Santos (2007), a aprendizagem é constatada e estudada indiretamente, através de seus efeitos sobre comportamento. No entanto não é somente a aprendizagem que provoca alterações na conduta, mas também outros fatores como maturação, lesões temporárias, drogas etc. Por isso torna se difícil definir aprendizagem como simplesmente mudanças de comportamento.
Neste viés, Santos (2007) expõe que os estudiosos estabeleceram critérios para ajudar discriminar as mudanças de comportamentos promovidas pela aprendizagem daquelas que não o são. Mas, bem se sabe que a aprendizagem é a capacidade de que quotidianamente necessitamos para responder adequadamente às diferentes solicitações e desafios que se nos colocam na nossa interação com o meio. Assim logo existem vários tipos de aprendizagem e diferentes processos cognitivos.
Destas diferentes perspectivas sobre o conceito de aprendizagem, atualmente, (TEORIAS E FACTORES DE APRENDIZAGEM, s.d.) ela é vista como um processo dinâmico e ativo, em que os indivíduos não são simples receptores passivos, mas sim processadores ativos da informação. Haja vista, que todo ser é capaz dentro de suas limitações encontrar respostas para situações ou problemas, utilizando as mais diversas maneiras sejam elas aderidas por ideias praticas, estímulos, interação etc.
Portanto, quando se fala em aprendizagem na Educação Infantil cria-se várias hipóteses de como a criança pode alcançar o aprendizado. Bem se sabe que é algo amplo e que não se estende apenas ao olhar cognitivo, mas em toda sua amplitude da diversidade existente em nossa sociedade. Assim a aprendizagem na vida da criança possibilita a ela além do convívio físico e humano, estabelece um vinculo consigo mesmo e com o meio em que esta inserida.

1.2 - DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
A definição de distúrbio de aprendizagem é ainda bastante problemática para aqueles que se atuam no diagnóstico, prevenção e reabilitação do processo de aprendizagem, pois ainda envolve vários questionamentos que são às vezes coincidentes ou convergentes.
Em síntese, do ponto do vista etimológico, a palavra distúrbio pode ser traduzida como “anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural” e refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas à disfunção do sistema nervoso central (NUTTI, 2002 ).
Para Cupello (apud FONSECA, 1999), atribui os distúrbios de aprendizagem a fatores biológicos e sociais, ou seja, esses fatores podem ser internos ou externos ao individuo ex. condições sócio econômico desfavorável (má nutrição, carência afetiva, miséria etc), podendo o sistema nervoso central ficar comprometido. O autor ainda menciona que a grande diferença entre o portador e não portador reside na qualidade de sua linguagem, ou seja, a interação linguística é fundamental e relevante para maturação emocional e para o desenvolvimento cognitivo da criança.
Contudo, conclui-se que os distúrbios podem ter causas emocionais, físicas, neurológicas, emocionais, econômicas, intelectuais etc. e a família é parte determinante nos resultados de aprendizagem da criança principalmente nos primeiros anos de vida.

1.3- FAMÍLIA E APRENDIZAGEM
A aprendizagem humana, segundo Bossa, (apud FONSECA, 1999) envolve uma relação sujeito-objeto, ao qual enquanto a família, essa é responsável pela qualidade de vida da criança e são eles os construtores do aparelho psíquicos dos seus filhos. Ou seja, eles dependem totalmente dos adultos que estão a sua volta e principalmente daqueles que lhes são mais próximos, pais, mães, avos etc.
Embora a criança nasça trazendo uma carga genética que também interfere no seu destino, esse (BOSSA, apud FONSECA 1999) será menos influente, quanto mais influente for à educação proposta a essa criança. Assim, são através das influências familiares que se vai aos poucos moldando seu comportamento.
No entanto, mesmo as influências familiares sendo relevantes no desenvolvimento da criança, é preciso, (MUSSEN, apud FONSECA, 1999), ampliar essas influências de outros grupos ou entidades sociais. Embora muitas vezes os valores adquiridos em família são ameaçados por contextos socializadores.
Considerando, que durante o processo histórico de desenvolvimento da sociedade houve um período de desqualificação da “instituição familiar”, ou seja, para os moralistas segundo Martins (apud XAVIER FILHA, 2007) as famílias não tinham condições de dar as crianças uma educação formal, por isso, a maioria das famílias da classe pobre era a responsável pela educação informal dos filhos, e as camadas de classe alta, tinham tutores particulares. Mas com o tempo as instituições escolares passaram a ser responsável por grande parte da educação das crianças e os pais ficaram como simples coadjuvantes.
Porém nos dias atuais, faz-se necessário rever esta posição no sentido de estabelecer um vínculo entre a família e a escola. No entanto, vê se a necessidade da participação efetiva da família, pois os professores em particular conhecendo quem são as famílias, as crianças com quem irá trabalhar e a realidade de cada uma delas, (referências, rotina, alimentação, saúde, historia de vida), terá maior aproveitamento, principalmente, no período de adaptação da criança e a família com a instituição. Segundo Martinez, (apud STRENZEL, 2002, p.02), “Conhecer a história da criança e pelo menos parte da história de sua família pode trazer informações importantes para auxiliar a recebê-lo, desde que estejam inseridos numa proposta articulada da instituição”.
Temos visto que Martinez (idem) acredita na importância do relacionamento entre a criança, família, educadores/instituição, pois é um momento na vida da criança, rica de encontro e de formação de novas redes de relação num novo lugar de vida e produção.
A escola de hoje não basta mais ser a dona do saber, querer assumir todas as responsabilidades para si mesma, pois o ambiente familiar também é peça fundamental e necessária na educação da criança, ou seja, os pais são os responsáveis legais e morais pela educação dos filhos.  Até porque, as mudanças sociais e tecnológicas a que o mundo está sujeito, requerem que a educação assuma um papel renovador.
 Assim é preciso rever os conceitos de conceber a criança nos espaços das instituições de educação infantil, pois estes devem funcionar como ambiente socializadores, que propicie o desenvolvimento individual da criança nas interações entre seus pais e com o adulto tanto entre a família quanto na instituição. E por isso deve partir do contexto social a qual está inserida, colocar-se como parceria nas buscas por soluções dos problemas, e cabe aos pais e professores ajudar nas dificuldades que cada criança encontra.
Segundo Maistro, (apud STRENZEL, 2002, p.03)
È necessário que tanto a instituição como a família rompam com o mascaramento das diferenças, onde cada um ouve apenas a sua própria voz e considera os seus pontos de vista como únicos, legítimos, freando a construção de uma relação mais sintonizada, embora sempre sujeita a conflito. Necessitando quebrar o “muro do isolamento “ para que ocorra um dialogo em que a presença e participação da família possa se concretizar.
Contudo na prática sabemos que se não for bem trabalhado todos os aspectos necessários ao desenvolvimento da criança (cognitivo, emocional, físico, afetivo etc.), pode levar a criança a apresentar dificuldades de aprendizagem ou ate mesmos alguns transtornos no futuro.
E a família é uma instituição fortemente influenciada pelo contexto sociocultural ao qual esta na função específica das famílias, especialmente no requisito “cuidar”.
Como já vimos à relação escola-família é um fator de grande importância, tornando-se necessária a parceria de todos para o bem estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo que é dinâmico e está sempre em evolução e não se restringe a somente a família ou a instituição, mas sim ambas as partes.
Percebem-se, referente à relação família, que essa se constitui enquanto ser social desde seu nascimento e que seu conhecimento e socialmente construído e culturalmente transmitido na interação com outros seres sociais. (VASCONCELLOS, apud ANDRADE, 2006)
A primeira socialização da criança com o mundo é feita pelas pessoas mais próximas de seu vínculo de convivência, ou seja, por meio da instituição familiar.  Contudo
O bebê, inicialmente possui reflexos que lhe garantem a sobrevivência, como, por exemplo, o reflexo de sucção que possibilita sua alimentação. Depois ele inicia a aprendizagem, passando de reflexos para comportamentos aprendidos, como por exemplo, sugar objetos pelo prazer da sensação que produzem. A evolução acontece a partir dos reflexos que transformam-se em comportamentos aprendidos que, posteriormente, chegam ao nível da representação mental, ou seja, da capacidade de pensar sobre as pessoas, objetos e situações na ausência física deles. A representação mental inicia-se mais tarde aproximadamente aos dois anos de idade. (BELLO, 2008, p.)
Quando esse processo acontece de forma equilibrada a aprendizagem da criança tende a acontecer de maneira equilibrada, porem esses é alguns dos requisitos necessários ao pleno desenvolvimento da criança em todos seus aspectos.  Pois é preciso que a criança desde seu período intrauterino, vivencie momento de alegrias, amor, carinho etc. Caso isso não ocorra essa criança pode ate desenvolver uma aprendizagem embora superficial, ou seja, acaba acarretando alguns problemas de linguagem ou ate mesmo a ter dificuldade de aprendizagem escolar.
A criança necessita em seu dia-a-dia de comunicação de sentimentos e idéias que possibilite e leve a estimular a aprendizagem. No entanto é preciso que a família trabalhe os valores e regras com as crianças não deixando elas a mercê de suas próprias vontades, para que assim elas possam aprender a conviver em sociedade.
A família nuclear (pai, mãe e filhos), como ressalta Louro (apud XAVIER FILHA, 2007), é uma forma de significação e atribuição de sentido. Essas significações não são intrínsecas ao objeto e sim uma construção social cultural produzida em determinada sociedade pelas mais diversas instituições sociais. Entre elas os meios de comunicação ex: mediante os anúncios publicitários aparecem somente às imagens de família ideal/nuclear. Sendo assim, a família que não segue tais modelos é considerada “desestruturada”.
2.0 - DIAGNÓSTICO DAS FAMÍLIAS ATENDIDAS PELA INSTITUIÇÃO EDSON FERREIRA DE CARVALHO.
Ao classificar os tipos de famílias e os sujeitos que os compõem, a sociedade rotula, distingue, discrimina e estabelece divisões. Na atualidade a família não é aquela constituída unicamente pelo casamento formal. Haja vista, que essas configurações passaram por mudanças no decorrer dos séculos nos quais muitas se baseiam nas relações de afeto.
 Assim tomando por base o diagnóstico realizado com as famílias verifiquei nos questionário que uma parte, ou seja, 11,11% constituem uma união consensual. É importante lembrar (TORRES, apud XAVIER FILHA, 2007) que a conjugalidade possui várias dimensões. As uniões se formam a partir da relação amorosa e na concretização da sexualidade, porém antes a união das famílias se dava por interesses econômicos, de negociações entre as famílias.
Já o percentual de mulheres sem cônjuge e responsável pelos filhos é de também de 11,11%. Essa é uma forma de conjugalidade que pode ser citada como aquela que se forma a partir de gravidez na adolescência, ou até mesmo provindo de uma separação indesejável, ao qual essa mãe passa a constituir uma família monoparental, onde ela é a pessoa de referência.  
Porem, 66,66%, a maior parte das famílias é casada. Mas pode-se dizer que dentre estes, existem varias outras formas de representações muito comum em nosso meio e que devem ser consideradas e respeitadas na sua diversidade.
Contudo, observa que mesmo sendo a maior parte das famílias composta por pais e mães casadas às mães são as que estão como a principal responsável em estar acompanhando a criança, o que parece o pai ficar em segundo plano, ou seja, não participa ativamente do processo educacional da criança deixando essa responsabilidade apenas para mãe.
Mediante os conceitos descritos, percebe-se que a diferença é algo construído socialmente em determinada sociedade e de acordo com o contexto. O que podemos como educador (a) é entender e compreender as diferenças proporcionando um olhar mais atento em nossa prática cotidiana com as crianças e suas famílias.
É preciso também ter conhecimento das mudanças que a família tem sofrido e trabalhar com elas. Atualmente, segundo Xavier (2007), as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, e muitas vezes isso tem afastado da casa e do contado diário com os filhos gerando um desconforto a ela mesma que se sente muito atarefada e aos filhos que se sentem abandonados, ou seja, deixado para segundo plano. Nestes casos é preciso companheirismos de todos na família no sentido de minimizar essas distancia e saber que dispor de um pouco de tempo para estar com as crianças no dia-a-dia, vale mais que passar um dia inteiro com elas ao final do mês a fim de recuperar o tempo perdido.
Referente à escolaridade percebe-se que essa geração de pais, vem buscando mais a escola.
 Quadro 1: Escolaridade dos pais das crianças da pré-escola da Escola M. Edson F. de Carvalho

Escolaridade
Percentual
Ensino médio completo, cursando ensino superior.
38,88%
Graduados
5,55%
Cursando séries iniciais e finais
55,57%


Quando esse processo ocorre, ou seja, quando os pais têm essa consciência e busca estudar, atualizar-se com os fatos e os avanços tecnológicos expostos ao nosso meio e principalmente de forma adequada, segundo Bandeira (2006), a criança encontra também formas de aprender e esse aprender geralmente acontece de maneira equilibrada.   
Portanto, além de familiares dotados de conhecimentos, é preciso favorecer a criança o amor, atenção, tempo e as condições necessárias para que ela brinque, explore os objetos e situações, experimente etc. Caso isso não aconteça, (BANDEIRA, 2006), essa poderá apenas ter um conhecimento superficial, o qual pode levá-la a ter dificuldade escolar ou outras alterações futuras.
Embora observem que os pais têm buscado mais estudo, eles ainda encontra-se com um media salarial muito baixa, pois 44,44% responderam que a renda mensal é de apenas um salário mínimo e 27,77% estão com renda superior dois salários mínimos. E dentre os que estão com renda maior verifiquei no questionário que são os que possuem nível de escolaridade maior e/ou estão cursando nível superior.
Já relacionado à moradia, 33,33% das famílias pesquisados possuem casa própria e 22,22% ainda não conseguiram suas moradia e pagam aluguel. Dentre estes pesquisados houve ainda respostas referentes aos tipos de moradia (alvenaria e madeira, financiada, quitada, etc.).
É importante salientar que todos esses requisitos, ora explicitado são dados a serem levados em consideração ao qual esse direto ou indiretamente podem ou acaba influenciando na aprendizagem da criança.
Valmaseda, (apud FONSECA, 1999), salienta as diferentes classes sociais, ao quais essas influenciam na aprendizagem das crianças, ou seja, crianças oriundas de familiares que oferecem maiores oportunidades para aprendizagem da linguagem da criança chegarão à escola mais preparadas propriamente ditas, ao contrario daquelas que trazem da sua infância experiências mais ou menos pobres, com maior probabilidade ao fracasso escolar. 
Portanto, segundo Fonseca (1999), é preciso cuidar para não rotular o fracasso escolar simplesmente pelo fato de a criança ser provinda de classe baixa, media ou alta, é preciso levar em consideração todos os aspectos que são proporcionados a essa criança, contudo, as crianças de classe baixa passarão por um esforço maior para superar as dificuldades, passando de um ambiente desestimulante para um ambiente que lhe proporcione oportunidade de realizar experiências, interação, carinho, ter regras etc.
Outros dados agora de maior relevância para o projeto em si, foram perguntas realizadas as famílias que abrange o aspecto aprendizagem nas crianças.

Quadro 2: Como os filhos andaram e como esse processo aconteceu na vida deles?

Pergunta
Resposta
Porcentual
Fez uso do andador
05
27,77%
Engatinhou livremente
12
66,66%
Andou sem antes engatinhar
01
5,55%


Embora esses dados pareçam ser insignificantes, isso não é verdade, pois esse processo na infância da criança, segundo Bandeira (2006), pode levar a queimar etapas que são essenciais, pois nessa fase é preciso que a criança receba estimulo e que o andar seja um processo natural ao qual a criança terá oportunidade de aprender a levantar, cair, superar obstáculos etc. já o uso de equipamentos que estimule esse processo a criança não vai ter essas oportunidades e isso lhe prejudicara mais tarde no seu processo de ensino aprendizagem. Porem muitas famílias pensa na praticidade que esses aparelhos parecem proporcionar e acabam adquirindo esses, como algo essencial na vida dos seus filhos sem saber que esse ao invés de ajudar esta prejudicando.
Já relacionado a adaptação do filho na instituição ou em outro ambiente, as famílias foram unanimes em dizer que não encontram dificuldades e aceitam com facilidade esse momento.
No aspecto comportamento, houve respostas diversas e mais de uma resposta por família, mas dentre elas predominou que no geral os filhos são em 44,44% comunicativos e 27,77%% tímidos e quietinhos. Já o restante dos pesquisados foram “corajosos” e “verdadeiros” vou assim utilizar esse termo, pois, disseram que o filho é comunicativo mais também agressivo. E para superar essas dificuldades apresentadas 61,11% das famílias diz conversar com as crianças e 22,22% conversa, mas também acaba cortando algo que a criança gosta e 5,5% da coloca de castigo e o restante não responderam.
Esse aspecto comportamental mencionado, (XAVIER, 2007), é bastante preocupante, pois é fundamental no sentido de que as famílias saibam discernir uma criança comunicativa de uma criança sem limites, que corta a conversa dos outros, não sabe esperar sua vez para falar, fala sem parar, fala muito alto etc., pois isso tem gerado muita dificuldade para o professor em sala de aula que lida com várias crianças ao mesmo tempo e esse tipo de comportamento ansioso e sem controle acaba dificultando o trabalho do professor, dos coleguinhas que necessitam de maior atenção, silêncio enfim, são vários os prejuízos neste sentido. Isso ainda tem levado em sua maioria a dificuldade de realizar atividades que necessita de concentração, espaço, tempo etc.
Já sobre os hábitos da criança no ambiente familiar, todos os pesquisados disseram que os filhos falam muito e dentre estes 16,66% disseram que além de falar muito os filhos interrompem os adultos quanto estão falando.
Quando perguntado em casa qual é o hábito de falar com as crianças? 77,77% dos pesquisados citaram que falam corretamente com as crianças e 22,22% disseram utilizar o linguajar da criança. E as atividades lúdicas que eles desenvolvem com as crianças no seu dia-a-dia são diversas vai desde (subir em arvores, andar de bicicleta, dançar, jogos eletrônicos, ouvir musica, jogar bola e ate leituras), dentre estes estão 66,68% dos entrevistados. Já no requisito “cantar e dançar”; e “andar de bicicleta” somaram-se 33,32%. Isso mostra que as crianças gostam muito de atividade que envolve a voz, som, motricidade, equilíbrio etc., ou seja, não é perfil próprio da maioria das crianças ficar parada, pois, em si elas são “elétricas” e isso faz com que elas tenham maior rendimento e melhor adaptação em todas as atividades propostas a elas.
O local de maior acesso em repartições pública ou eventos culturais com os filhos foi mencionada a igreja 33,33% seguido de 27,77% praça, e o restante opinaram entre igreja, praça, festas, aniversario, etc.
Contudo vale ressaltar às vezes, o meio familiar, embora de nível socioeconômico elevado, se for pouco estimulante e superprotetores, segundo Fonseca (1999), podem privar a criança de um desenvolvimento autônomo, reforçando, por exemplo, uma fala infantilizada; situações de rejeição em relação à criança podem favorecer o aparecimento de dificuldades de comunicação; ambientes patológicos podem também influir no processo de desenvolvimento das crianças, e consequentemente em suas capacidades comunicativas.
Bossa, (apud FONSECA, 1999), ressalta que mais do que responsáveis pela qualidade de vida, os pais são construtores do aparelho psíquico dos seus filhos. Nascendo numa condição de total incompletude, o ser humano depende totalmente dos adultos que estão a sua volta, especialmente de seus pais ou daqueles que fazem função paterna e materna. Embora trazendo uma carga genética que também interfere no seu destino, o fator genético será menos influente, quanto mais influente for à educação.
A tabela a seguir mostra como estas famílias influenciam na aprendizagem dos seus filhos no ambiente familiar.
Quadro 3: Como eles veem a aprendizagem da criança de 0 a 5 anos? E qual é o método pedagógico utilizado em casa para ensinar as crianças.  

Aprendizagem
Percentual  
Método utilizado
Percentual
Desenhar, pular corda, esconde-esconde, com carrinhos e outros.
33,33%
Leituras
11,11%
Atividade pontilhadas, seguidas de atividades de brincadeiras.
22.22%
Leituras e desenhos
33,33%
Outras atividades diversas (leituras, atividades pontilhadas, desenhos, bonecas etc)
44,45%
Desenhos
38,9%
Livros que outros indicaram e desenhos
11,11%%
Jogos eletrônicos
5,55%


Esses dados significam que as famílias precisam cada vez mais propiciar ambiente estimulador aos filhos, a fim de que esses tenham uma aprendizagem espontânea e livre, e que essas sejam prazerosas, atrativas. Assim, quando a criança ingressar no ensino formal terá mais facilidade em adquirir e assimilar novos conhecimentos. Sem contar que os estímulos pedagógicos quando realizado no meio familiar favorece o desenvolvimento da criança, a criatividade e o gosto pelas atividades propostas pelo professor em sala. Porem esse processo precisa ser repensado e bem elaborado no sentido de não forçar a criança nem traumatiza levando ao fracasso escolar ou descontentamento pedagógico futuro, pois nessa fase ainda elas precisam aprender brincando de maneira natural e espontâneo, e muito métodos utilizados pelas famílias muitas vezes satisfaz mais o gosto do adulto do que da criança.  
Embora não saiba da real situação ou critérios que as famílias utilizaram para responder o questionário, ambas as perguntas carecem de respostas verdadeiras, assim como as demais respostas até agora apresentadas, pois somente assim será possível traçar meios para intervenções ao fracasso escolar, dificuldade no ensino aprendizagem, adaptação, comportamento e outros.
Outra questão enfatizada foi qual o comportamento a família não aceitaria nos filhos? Houve mais de uma resposta e todas variadas (birra, palavrões, falar mal, mostrar língua etc). Embora entre esses prevaleceu 33,33% um maior índice que não admitem que os filhos falem mal, mostre língua e falem palavrões,
No requisito participação da criança na família ficou 11,11% delas os filhos tem regras a seguir, 22,22% disse que os filhos realizam sua própria higienização, 5,55% disse que o filho (a) utiliza os meios de comunicação livres e opina nos assuntos dos adultos. Os restantes disseram que os filhos ajudam nas tarefas de casa, tem horário para dormir etc.
 Contudo o papel da família no desenvolvimento e aprendizagem da criança fica mais evidente quando, (FONSECA, 1999), analisamos as causas para a ocorrência das dificuldades. As indagações sobre “as influências da família no ensino aprendizagem das crianças” deve ser vista com bastante cautela. Porque as causas não são limitadas a explicações físicas ou psicológicas nem a análise de conjuntura social, exclusivamente, mas sim, a partir de um enfoque multidimensional que deve englobar fatores orgânicos, afetivos, sociais, cognitivos e pedagógicos em articulação com o social.
A análise demonstrou que os dados apresentados não evidenciaram propriamente problemas de aprendizagem nas crianças, mas sim, variações das famílias nos usos feitos dessa, influenciam na aprendizagem das crianças.  Cabe, pois, à escola, favorecer ou desfavorecer o desenvolvimento do ensino aprendizado. Sua atuação deverá divergir conforme a procedência das diferentes crianças. Sabe-se que certos contextos sociais são predominante na escola, o que provoca em algumas crianças uma descontinuidade entre os aprendidos em casa e os utilizados na escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo desta pesquisa foi verificar até que ponto a família pode influenciar de maneira positiva ou negativa na aprendizagem da criança.
 A escolha do tema surgiu do contato diário que mantenho com crianças que dentre elas algumas não tem um bom desenvolvimento cognitivo esperado pela sua fase, ou seja, aprendem mal, tem problemas de comportamento ou não se adaptam à escola de maneira satisfatória.
Esbarrei-me, porém, numa séria dificuldade a questão é bastante complexa e os problemas de aprendizagem não ocorrem de maneira simples, isolada, podendo haver vários intervenientes. Decidi-me, pois, pela pesquisa teórica, e a prática a fim de conhecer essa real situação.
Considero o estudo da família de suma importância para a aprendizagem da Criança. É junto dela que a criança realiza as primeiras e mais importantes experiências de sua vida.
Este trabalho possibilitou conhecer alguns dos fatores que interferem no processo de ensino-aprendizagem prejudicando-o, muitas vezes severamente e está uma ineficiente educação familiar.
Os pais, principalmente, de forma direta ou indireta e ate mesmo de maneira inconscientemente, podem permitir ou obstruir o processo de construção da individualidade de seus filhos.
O presente projeto serviu-me para maior conscientização sobre o envolvimento dos pais no processo de educação dos seus filhos e poderá servir de contribuição a pais e educadores. Ao qual cada um tem suas responsabilidades e compromisso de introduzirem influências positivas que sejam capazes de compensar as deficiências ligadas ao contexto de criação familiar da criança.
Acredito que, se os pais souberem do poder e da força dos seus contatos com seu filho, se forem orientados sobre a importância da estimulação precoce e das relações saudáveis em família, as dificuldade de aprendizagem, distúrbios e outros fatores poderão ser minimizados.
Conhecer e compreender a família e criança e suas experiências anteriores num trabalho em conjunto acreditam-se que poderá haver maior compreensão por parte dos educadores e, por conseguinte, melhor êxito no seu trabalho,
Todos os pesquisados citaram aspectos psicodinâmicos da família como possíveis dificultadores da aprendizagem da criança. Dentre eles, a intensa capacidade para lidar com os limites e a frustração de modo mais autônomo. Sobre isso, as famílias pesquisadas, embora tenha apresentado respostas bem acessíveis e ate conveniente para fase dessas crianças, algumas delas afirmaram que “os filhos não tem limites, não segue regras, o convívio social é restrito, fala muito, a aprendizagem da criança é vista em sua maioria ainda como aquelas atividades pontilhadas, a mãe é a principal responsável por esta criança” etc.
 No entanto todos esses fatores têm grandes influencia no processo de ensino aprendizagem, ou seja, se a criança não tiver uma base familiar calcada em fatores positivos como, estímulos, regras, controle emocional, convívio social, respeito a diversidade,  entre outros pode levar a criança a ter ou apresentar problemas escolar seja ele de ordem cognitiva, afetiva, comportamental e outros.
Contudo conclui-se que esse é um dos fatores que tem levado algumas crianças de famílias ao qual realizei essa pesquisa a terem comportamento inadequado, dificuldade de concentração, descontrole comunicativo (falam muito alto e sem limites),dificuldade em obedecer regras, de adaptação entre outros. Todos esses fatores têm dificultado o trabalho do professor em sala e levado à criança a ser taxado em sua maioria de maneira preconceituosa como “criança rebelde, com distúrbio, dificuldade de aprendizagem, bipolaridade, criança problema da sala etc”.
Enfim, são várias a situação que no dia-a-dia da sala de aula o professor se depara e que muitas vezes lhe foge do controle e quase sempre sem saber lidar busca ajuda na coordenação, psicólogos, psicopedagogos e outros. Porem quando o professor tem conhecimento das causas e busca entender o contexto e trabalhar em parceria com a família em muitos casos esses podem ser resolvidos com facilidade.
A partir dessa conclusão e ao olhar de alguns pesquisadores espera-se que haja ação-reflexão-ação por parte dos profissionais que atuam com essas crianças e que promova junto à instituição propostas, que levem as famílias a assumirem suas responsabilidades num trabalho em conjunto com a escola, numa parceria mutuo onde o professor possa conhecer a criança dentro de suas especificidade, além do ambiente escolar e que os pais assuma o seu papel e passe a valorizar a criança e a estimula-la desde o seu período intra-uterino,  facilitando o seu desenvolvimento posterior em todos os aspectos, haja visto que a família é a base e a criança tendo essa base estará menos vulnerável a apresentar prejuízos no seu ensino-aprendizagem, tão pouco outros dificuldade que geralmente acometem essa clientela de 0 a 5 anos. Ao qual a mesma, porém só vai sendo redefinida e compensada com apoio, terapias e outros atendimento quando já está na alfabetização, isso ainda quando ocorre. Sabemos que quanto antes for diagnosticado o problema, e levado a tratamento e acompanhamento seja ele de ordem psicopedagógica, psicológica ou outras os resultados serão bem maiores e as chances dessa criança se multiplicarão.

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